05: A carne animal

Fisiologia da Alma

Ramatis

A carne animal


 A Sabedoria Antiga de Annie Besant, diz à página 69, capítulo 2º, "o Plano Astral":

O massacre organizado e sistemático dos animais, nos matadouros, a matança que o amor pelo esporte provoca, lançam cada ano no mundo astral, milhões de seres cheios de horror, de espanto, e de aversão pelo homem.


Afirma um médico do vosso orbe, que goza de excelente conceito científico - professor Radoux, de Lausanne:

É um preconceito acreditar que a carne nutre a carne. O regime da carne e do sangue é, pelo contrário, nocivo à beleza das formas, ao viço da tez, à frescura da pele, ao aveludado e brilho dos cabelos. Os comedores de carne são mais acessíveis do que os vegetarianos às influências epidêmicas e contagiosas; os miasmas mórbidos e o vírus encontram terreno maravilhosamente preparado para o seu desenvolvimento nos corpos saturados de humores e de substâncias mal elaboradas, nocivas ou já meio fermentadas e em decomposição.


À página 42 da obra Missionários da Luz de André Luiz:

Os seres inferiores e necessitados do planeta, não nos encaram como superiores, generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis. Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da natureza, mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer condição, excetuando-se os animais domésticos que, por confiarem em nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir, com o raciocínio embrionário, onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão.


De Emmanuel:

Os animais são os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como nós, vem de longe, através de lutas incessantes, e redentoras, e são, como nós, candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade. Não é em vão que sofrem nas fainas benditas da dedicação e da renúncia, em favor do progresso dos homens.


Em Cartas e Crônicas:

Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.

Não há pureza integral, quando se ingerem despojos sangrentos ou monturos vivos de ureia e albumina cultivados no caldo repulsivo dos chiqueiros, nem há limpeza no coração quando se desprezam frutos, legumes e hortaliças em abundância, para se alimentarem as pavorosas indústrias da morte, que sangram e retalham a carne de seres também dignos de piedade e proteção.

"O direito ilimitado de destruição se acha regulado pela necessidade que o homem tem, de prover ao seu sustento e a sua segurança. O abuso jamais constituirá um direito."


Pergunta: Mas é evidente que a carne é a maior fonte de proteínas, não é assim?

Sob  o uso de muita proteína ou da ingestão indiscriminada da carne, eleva-se a pressão arterial e, com o tempo, podem surgir a arteriosclerose, o mal de Bright, assim como reduzir-se o calibre das coronárias, com graves perturbações cardíacas e, não raro, fatais. O próprio canceroso quando ingere muita carne, demonstra maior virulência de seu mal. Alguns nutrólogos modernos e, atenciosos pesquisadores, não vacilam em afirmar que , devido ao grande consumo de carne por parte da humanidade, ainda grassam enfermidades como apendicite, asma, congestão do fígado, gota, hemorroidas, prisão de ventre, úlceras e excrecências no corpo, enquanto reconhecem que a alimentação à base de frutas e vegetais contribui admiravelmente para recuperar os elementos que favorecem o curso e a flora no tubo intestinal.

Convém notar que os venenos da carne são bastante nocivos ao fígado e o obrigam a um trabalho fatigante, saturando-o de modo a dificultar-lhe o trabalho delicado da filtração. Acresce ainda que o homem, pelo seu hábito pernicioso de ainda acrescentar ao cozido ou assado das vísceras animais a pimenta, o molho picante, a mostarda, o cravo, o sal em excesso e toda sorte de condimentos excitantes, efetuando as mais violentas combinações químicas com outros condimentos como a cebola, o alho e o vinagre ... o que obriga os órgãos físicos a um funcionamento intensivo e fatigante, a fim de produzirem maior quantidade de fermentos, bílis, sucos e hormônios que atendem às necessidades digestivas e proporcionam a filtração dos venenos e sua expulsão para o exterior.


Sob o excesso de alimentação imprudente, que produz a toxicose daninha, os rins e o fígado fatigam-se e congestionam-se para atender ao serviço de filtros vivos do corpo; o pâncreas esgota-se pela hiperprodução de fermentos e as ilhotas de Langerhans atrofiam-se, reduzindo o seu fornecimento de insulina e culminando na diabete insolúvel. As vísceras animais vertem, ainda outras toxinas nocivas, que perturbam o movimento peristáltico do intestino, aumentam a viscosidade sanguínea, concorrendo para a apoplexia, enquanto o ácido úrico dissemina-se pelo sangue, causando o artritismo.


Não vos deve ser desconhecido que os povos orientais alimentados só com arroz, frutas, legumes e feijão de soja, não padecem de arteriosclerose, angina do peito, enfarte do miocárdio ou hemorragias cerebrais, enquanto no Ocidente essas doenças aumentam incontrolavelmente entre os homens super nutridos pela carne que é rica de colesterol. Em certos povos ocidentais, o seu desjejum já é farto de presunto, toucinho, chouriço ou carne enlatada, ainda em mistura com queijo, manteiga, ovos, nata e leite que, embora aconselhados na boa alimentação, ainda mais os saturam porque são também gorduras animais. (Ramatis: por Hercílio Maes. Fisiologia da alma. Textos selecionados entre as páginas 57 e 64).

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